domingo, 21 de fevereiro de 2010

Terror em Serrita

O combate da Fazenda Ipueiras 
Por Ivanildo Silveira
No dia 3 de Fevereiro de 1927, na fazenda Ipueiras, naquela época município de Leopoldina, (hoje Parnamirim) hoje é território município de Serrita/PE, no Alto Sertão, ocorreu uma grande batalha. De um lado a família do Cel. Pedro Xavier e do outro Lampião com seus meninos.
Ipueiras, de certo modo, possuía uma situação privilegiada, de solo fértil, água; lá se produzia cana-de-açúcar, para fazer moagens, arroz, batata e demais produtos da terra destinados á alimentação da população, a pescaria nos açudes e a atividade agropecuária. O excedente era comercializado na feira semanal localizada na Vila de Ipueiras, encravada na Fazenda de mesmo nome.
O Coronel, homem flexível, hospitaleiro e generoso, exerceu também o cargo de juiz interino de direito na vacância do titular da comarca de Leopoldina. Morava no casarão da Fazenda Ipueiras e teve numerosa prole. Os descendentes, os familiares dos Xavier, uns moravam na Fazenda e outros na Vila de Ipueiras – uma incipiente urbanização com um pequeno mercado semanal, uma escola, uma agência de correio, farmácia, mercearia, padaria, loja, que na sua maioria, pertenciam aos próprios membros da família, uma espécie de feudo.

Cel. Pedro Xavier

Na década de vinte, do século passado, eram comuns as andanças de bandos de cangaceiros, por todo o nordeste. Lampião perambulava pelas caatingas, assaltando, matando, extorquindo, pequenos, médios e grandes proprietários de terra.

De início, Lampião e o seu bando passaram em “paz” pela Ipueiras, em 26 de maio de 1925, quando o Cel. Pedro Xavier não fugindo da costumeira hospitalidade mandou fornecer-lhe comida, roupas e lenços tirados da loja de um de seus filhos, Gumercindo.

Naquela oportunidade, as filhas e as noras do Cel. Pedro Xavier foram proibidas de se apresentarem para conhecer Lampião e seu bando, para evitar que os cabras cometessem algum atrevimento.

O Cel. Pedro Xavier, um tanto constrangido de ter dado guarida a Lampião, pois soube de algumas bobagens que seu bando andou fazendo com outras pessoas dali, firmou o propósito diante da família, de que, na próxima vez que ele passasse, o "receberia na bala". Para isso, mandou um recado para Lampião:
“Não volte mais à Ipueiras, do contrário, será recebido à bala”.
Ao tomar conhecimento do fato, Lampião mandou a seguinte resposta:
“Quando passei por Ipueiras, respeitei você e sua gente, agora com seu recado atrevido a coisa vai mudar, prepare-se que vai haver choro".
O momento fatídico estava para acontecer a qualquer instante. Até que no dia 03 de Fevereiro de 1927, alguns membros da família do Coronel Pedro Xavier estavam reunidos na casa da fazenda para almoçar, esperando os demais que se encontravam na Vila de Ipueiras. Encontravam-se na casa sede da fazenda apenas: a matriarca Josefa Xavier (esposa do coronel); José Saraiva Xavier (Dezinho), um dos baluartes do combate; Aparício Xavier que na época era seminarista em Petrolina-PE, e estava de férias na Fazenda; Mário Saraiva Xavier, o mais novo dos filhos e ainda menino; Francisca Xavier (nora do Coronel); Pedro; e amigos da família como Napoleão Pereira e Naninha (esposa); e Tosinha (de Jardim-Ce); Manoel Preto (afilhado de d. Josefa) e Pedro Dama, este, por sinal, cego de um olho, homens de confiança da família.

Estavam na Vila (povoado de Ipueiras) na hora do cerco e foram subindo para a casa da fazenda, atirando: o Coronel Pedro Xavier, o patriarca da família, Gumercindo, Antonio, Aristides e Amélia (filhos do coronel), João Sampaio Xavier (genro e sobrinho), Luiz Teixeira (genro), Pedro Saraiva (genro). Dos filhos só faltou Francisco Xavier Sobrinho, filho mais velho do coronel Xavier, que estava em um fazenda distante, e não chegou a tempo.

Dezinho Xavier "herói do combate de Ipueiras".

De repente, se ouviu um tiro. Dezinho Xavier teve a impressão de ser tropa do governo, e indagou: " Quem Vem ai, é da polícia?" . A resposta foi um tiro disparado pelo cangaceiro ‘Tempero” que vinha á frente do grupo. Por um triz não alvejou Dezinho, que, sem perda de tempo, respondeu ao tiro, atingindo o aludido bandoleiro á altura de uma das orelhas, que caiu ali, sem vida.

Lampião e seus cabras iniciaram o grande tiroteio, com mais rancor, diante da morte de um dos integrantes do grupo. Verdadeira batalha estava sendo travada, entre os Xavier e os Cabras de Lampião, cujos tiros quebraram jarras d´agua, derrubaram paiol e jirau de queijo. Dezinho Xavier, Manoel Reto e Pedro Dama seguraram o fogo de frente evitando que Lampião chegasse ao terreiro da casa, enquanto esperavam pelo pessoal que estava na Vila de Ipueiras, mas que já vinham ás carreiras para sustentar o fogo.

Os heróis, filhos do Cel. Pedro Xavier.


Enquanto o combate prosseguia, com tiros de ambos os lados, as mulheres rezavam e os homens, não tinham tempo nem de urinar. Napoleão Pereira, em alto e bom desafiava Lampião, dizendo: “ Cabra safado, um bandido como tu, eu te dou de peia no umbigo, você está falando com Napoleão Pereira do Jardim do Ceará. No meio da aflição, Manoel Preto acalmava Dona Zefinha;
“ Madrinha Zefinha, enquanto a senhora ver este negro aqui, só tenha medo dos castigos de Deus “.
Lampião trazia como refém, um camponês, amigo dos Xavier, Sr. Vicente Venâncio, além de Pedro Vieira Cavalcante da cidade de Jardim-CE, tendo exigido da família desse último, 5 contos de réis para soltá-lo.

 Aspecto atual da fazenda:

A hora crucial se aproxima, o quadro torna-se dramático e nunca se sabia como iria terminar tudo aquilo, apesar da resistência dos Xavier se fazer forte, com poucos homens lutando e uma coragem inusitada.

Com a chegada, na casa da Fazenda, dos que se encontravam na Vila de Ipueiras, entre eles, destacou-se Gumercindo Xavier, homem de caráter admirável e coragem a toda prova, a reação aumentou.

Escombros de uma Capela existente, atualmente, na Fazenda

Só que os recursos se exauriam, a cada minuto. O Cel. Pedro Xavier temendo a munição se acabar e Lampião ir ganhando terreno em direção á casa da fazenda, e ai seria o fim da epopeia, mandou seus serviçais selar cavalos e avisar aos parentes e amigos, a exemplo do Coronel Chico Romão.

Segundo depoimento de um dos reféns de Lampião, Sr. Vicente Vitorino, no momento do tiroteio, “Havia se quebrado o rosário de Lampião”, e, como os cangaceiros eram por demais supersticiosos, o rei do cangaço manifestou-se receoso com o fato: era mal sinal num combate, quebrar-se um rosário. Por sua vez a bala certeira dos Xavier havia matado o cangaceiro “Tempero”.

Lampião ficou cabreiro com o episódio, e, disse:
"Os homens estão fortes, o rosário quebrou e já perdemos nosso melhor fuzil, referindo-se á perda do cangaceiro “Tempero” ( que era um dos melhores atiradores do grupo), vamos dar o fora “.
A localização da Fazenda Ipueiras, dista cerca de 20 kms da cidade de Serrita/PE. Naquele dia Lampião estava endiabrado. Como a esposa do refém Pedro Vieira Cavalcante *(de Jardim-CE) não pagou o resgate exigido pelo facínora, ali mesmo, na Faz. Ipueiras, ele foi morto. O tenebroso bandido, também, matou um popular, um rapaz jovem chamado Lino, que ia cavalgando num jumento, nas proximidades.

Na foto, consta na cruz, a data de 02/02/1927, 
porém a literatura cangaceirista informa que o combate ocorreu no dia 03. (????)

O refém Vicente Vitorino teve melhor sorte. Lampião se dirigiu ao mesmo e disse-lhe:
“ Velho, se você nos desviar de um Piquete dos Xavier, eu lhe solto, se não você morre “.  
E, então, o camponês sabiamente, os conduziu por percursos estranho aos percorridos normalmente pelos Xavier, e, lá longe, na Macambira, Lampião soltou o velho que voltou á casa dos Xavier e narrou todo o acontecido.

Logo após o combate, chegaram á Fazenda Ipueiras, o Coronel Chico Romão, de Serrita, com 50 homens, armas e munições, Aparício e Alfredo Romão com 30 homens; Luiz Pereira de Jardim-CE (genro do Cel. Pedro Xavier) com 30 homens. Em face do acontecido, as filhas do coronel Pedro Xavier, a ideia foi de Adalgisa ergueram uma Capela na fazenda, cujo patrono é São José.


OBS: Agradeço a gentileza do amigo pernambucano Gil, o qual, em viagem á cidade de Serrita/PE, nos brindou a todos, com as Fotos, acima expostas. A esse confrade, meus sinceros agradecimentos. 

 

Um abraço a todos
IVANILDO ALVES SILVEIRA
Colecionador do cangaço
Membro da SBEC



Adendo Lampião Aceso  

Crédito das 3 primeiras imagens: livro “A Saga de Ipueira”, de Maria do Socorro Cardoso Xavier.


22 comentários:

CARIRI CANGAÇO disse...

CAROS AMIGOS KIKO E IVANILDO, PARABENS POR NOS TRAZEREM ESSA EPOPEIA QUE FOI IPUEIRAS, NESTE FINAL DE SEMANA ESTIVE COM NEMEZIO BARBOSA, DESCENDENTES DOS XAVIER, ELE ESTEVE CONOSCO NO CARIRI CANGAÇO, E MARCAMOS UMA VISITA AO PALCO DESSE FANTASTICO COMBATE, QUEM SABE ATE MARCAMOS UMA VISITA NO CARIRI CANGAÇO, DEPOIS CONTO MAIS.

SEVERO.

Aristides Sampaio Xavier Neto disse...

Sou bisneto do Coronel e não sabia desta história.

Aristides Sampaio XAvier Neto

Anônimo disse...

Na minha juventude, sempre passava férias na ipueira, na casa da minha tia Ilza xavier. Tia Maria,que tambem morava na vila me contava histórias referentes ao ataque de lampião a ipueiras mostrando os buracos das balas na parede de sua casa.Jamais esquecerei a ipueiras de são José e de maria Xavier. Antônio Epitacio Grangeiro Xavier antoniochurros@hotmail.com

Anônimo disse...

Pedro Vieira Cavalcante ele não é de Jardim-ce, mais sim da fazenda apertada hora, Serrita-pe.

IVANILDO SILVEIRA disse...

Á DIREÇÃO DO BLOG:

Uma pessoa " ANÔNIMO ", postou, logo acima, que o Sr. Pedro Vieira Cavalcante, não é da cidade de Jardim/CE, e sim da Fazenda apertada, Serrita/PE.

Discordamos da afirmação acima.

O livro " A SAGA DE IPUEIRA ", pg 31, da autora Mª do Socorro Xavier, informa que o Sr. Pedro Vieira é de Jardim/CE.

Ter uma fazenda em determinado local, não quer dizer, que a pessoa nasceu e se criou naquele local.

Um abraço
IVANILDO SILVEIRA

Pedro Xavier disse...

Sou neto do coronel Pedro Xavier e primo da Socorro Xavier. Meu pai, Mário Xavier tinha 11 anos na época do ataque de Lampião. Estive na vila de Ipueiras em janeiro deste ano (2010) para rever a parentada e reviver a história do "fogo de Ipueiras". Para vocês, que gostam de histórias de cangaço vale muito a pena conhecer o local. Uma boa época é na segunda semana de julho, quando ocorre a missa do vaqueiro, que é celebrada a uns 5 km de Ipueiras. Quem se interessar em conhecer o local tenho o roteiro da viagem partindo de Natal, Fortaleza e Mossoró. Segue meu e-mail de casa para contato (pedroxn@supercabo.com.br).
Abraço a todos, Pedro Xavier Neto.

Maria Jorge dos Santos Leite disse...

Meu nome é Maria Jorge dos Santos Leite, sou historiadora e amante da história do Cangaço.

Interesso-me particularmente pela história que Lampião devido a uma história familiar que se cruza com a dele. Meu pai ficou órfão de mãe aos cinco anos de idade e foi criado, como filho, por sua madrasta Sinhá Vieira Cavalcante, filha de Pedro Vieira, assassinado por Lampião.
Como sempre tive muito carinho por minha "Vó Sinhá", falecida em 1982, considero-me bisneta de Pedro Vieira.
Parabenizo-o, pela feliz ídéia de escrever essa matéria trazendo informações sobre o combate de Ipueiras.

Anônimo disse...

Antônio Xavier se destacou no conflito entre as familias sampaio e alencar. Nunca deixou de vingar a morte de um ente querido, assassinado pela familia Alencar, jamais teve compaixão com o inimigo recebeu o apelido de terror, pela bravura e a falta de compaixão com o inimigo. Se penitenciou por muitos anos no mosteiro beneditino na cidade de Olinda pe. Hoje não sei do seu paradeiro, Espero que onde estiver esteja em paz. São os votos do seu primo: João Sampaio Xavier. Exuense com muito orgulho.

Anônimo disse...

sou filha de aparicio xavier e gostei bastante desse relato da familia xavier com o cangaceiro lampiao valeu.

Lúcio Sampaio disse...

OLÁ GENTE!
Tenho uma entrevista com o Sr.José Venâncio,em sua residencia no Crato,juntamente, com Sr. Alexandre (Sr. A) um dos que foram presos,nas caçimbas, pelo bando de Lampião,Ele já muito velhinho, más, foi muito legal a história! o Sr José Venâncio, já faleceu, morava visinho a catedral de Crato CE.

Kiko Monteiro disse...

Olá Lucio.

Em que formato está esta entrevista? texto, audio, vídeo? Seja qual for nos dê a honra de compartilhar a mesma aqui no Blog lhe dando todos os devidos créditos. Os rastejadores e pesquisadores agradeceriam muito sua colaboração.

Abraçando
Kiko Monteiro

Douglas gomes disse...

sou bisneto de Pedro Vieira e afirmo que ele não era de jardim , e sim do Apertar da Hora !Ainda existe os restos de sua moradia e o seu ultimo filho que mora ao lado.

Kiko Monteiro disse...

olá Douglas

Sobre a origem do teu bisavô, já houve uma contestação semelhante e o Ivanildo Silveira autor do artigo já se manifestou em comentário mais acima.

Obrigado pela atenção e participação.

Unknown disse...

Sou filho de Dezinho Xavier e ouvi meu pai contar esse episódio muitas vezes, tenho gravado a voz dele e de tio Pedro Saraiva, meu pai conta a versão dele no combate visto la da dasa grade e tio Pedro conta a versão do ocorrido visto da vila de Ipueira. Só uma correção referente a construção da capela, a igrejinha já existia, pois foi edificada em 1908 pelo meu avô e o combate foi em 1927. O motivo da volta de lampião foi outro. Deu-se que na passagem de lampião em maio de 1925, ocorreu um incidente entre o cabra de lampião, chamado mão foveira que apontou o rifle para tio João Xavier, dizendo assim: patrão esse rifle tá lhe pedindo uma esmola, tio João abriu a gaveta do balcão da loja de tecidos e deu duzentos mil réis.correram a casa grande do alto e avisaram a pai Pedro que um cabra tava querendo matar tio Joãozinho. Diante disso pai Pedro disse, vamos a rua Capitão. Desseram de lá lampião, pai Pedro, tio Gumercindo e meu pai. Chegaram na loja, pai Pedro pergunta a tio Joãozinho o que aconteceu e este responde: nada, foi só o cabra Mão Foveira que me pediu uma esmola e apontou o rifle pra min, nisso lampião chama o cabra, pede-lhe o rifle e dar uma coronhada no ombro do tal que cai sentado no chão. Nesse momento, tio Gumercindo saca do seu revolve e fala, lampião , retire-se daqui imediatamente e não volte mais. Lampião passa na fazenda Pitangal e disse a tio Totó que voltaria a Ipueira pra dar um trouco a aquele muleque atrevido. Obs: não tem outra versão, só essa.

Fabio disse...

Primeiramente parabéns pelo texto, sou bisneto de Pedro Vieira Cavalcante.
Ele era de Jardim, morou em Serrita e após o seu homicídio a família morou por um tempo em Cabrobó, e minha vó retornou para Jardim já após estar casada.
No momento do sequestro invadiram o sítio onde a família residia roubaram tudo que puderam, mataram os animais para levar a carne e comerem.
A minha vó junto com seus irmãos menores passaram a noite escondidos em buracos de tatu que haviam na propriedade localizada em Jardim CE.

Paulo Rabelo disse...

Parabéns pelo relato. Está muito perto mesmo da realidade. Nos comentários foi postado, de forma não identificada, a existência de uma gravação de entrevista do Sr. Lazinho Xavier. Tenho também essa gravação. Possuo ainda o "mosquetão"e o punhal que pertenceram ao "Tempero" morto naquele confronto e que foi, reconhecidamente, o melhor atirador do grupo. Essas relíquias me foram dadas por um grande amigo, hoje um dos herdeiros da Fazenda Ipueiras a quem aproveito para homenagear e agradecer esses preciosos presentes. Mas sua amizade é ainda mais preciosa para mim. Obrigado a vc meu grande amigo EDILSON!

Unknown disse...

Sou casado com uma neta do Cel.Vhico Romão. Ela é de Serrita , moramos em Recife e quase todos os anos vou a missa do vaqueiro. Conheci ipueiras.Ainda guardo algumas fotos do cel.Chico

Anônimo disse...

Sou neta de Pedro Xavier de Sousa e autora do livro A Saga de Ipueira, cujo texto foi utilizado pelo jornalista Ivanildo Silveira nesta reportagem. Inclusive as fotos originais constantes no meu livro.

Fabricio Teixeira disse...

PARABENS PELO CONTEUDO
Me chamo Fabricio sou de Goiânia Goiás ,sou neto de Walter Xavier Teixeira que e filho de Luiz Xavier, ja fui em Ipueras com meu avo ,ficamos na fazenda do Nitão acho que foi a fazenda do cel Pedro xavier.

Anônimo disse...

Alguém pode me dizer se Pedro Xavier teve um filho com o mesmo nome. Nascimento provavelmente em 1917?
Teria menos de 10 anos na época do acontecido ?

Anônimo disse...

Queria saber se Pedro Xavier ,se um dos filhos dele teve o mesmo nome Pedro Xavier de Lima. Nascido provavelmente em 1917 ?teria menos de 10 anos quando teve estes ocorridos

Anônimo disse...

Vc sabe me dizer se um dos filhos de Pedro Xavier tem o nome de Pedro Xavier de Lima Nascido provavelmente 1917 teria menos de 10 anos no acontecido?